1.4.11

As tarefas do professor e o aluno

Sathya Sai Baba

Os professores têm que discernir e desenvolver uma fé firme na alma. Assim como for a semente, assim será a colheita. A menos que sejam capazes de implantar essa semente de conhecimento, não pode haver orientação para os valores.
Quem sou eu? É a pergunta, cuja resposta deve ser conhecida e experimentada. A palavra sânscrita para “Eu“ é “Aham”: esta se forma juntando a primeira letra “A” e a última letra “Há”. Demonstra que todos os pensamentos e as expressões se centram ao redor do Eu; nada fica de fora. O Eu é o centro de todos os deveres e obrigações.
Os professores se queixam de que não lhes é dado o devido respeito: se eles cumprem com seus deveres, seguramente terão esse respeito que merecem. Tanto os professores como os estudantes devem dedicar-se ao cumprimento dos seus deveres. Devem estar sempre atentos aos maus hábitos e defeitos que encontrem apoio em suas mentes porque, igual a um grupo de cupins, corroem os órgãos vitais até que o homem se desintegre. Professores e estudantes devem procurar companhia construtiva.
O professor deve compartilhar as tristezas e as alegrias dos alunos tão intensamente como se fossem suas. Deve identificar-se com eles como o leite com a água. Quando a água que foi misturada com o leite se evapora ao ferver, o leite fica tão aflito que transborda e trata de cair no fogo da fornalha, Diante desta situação, vocês agregam um pouco mais de água e o leite se aquieta e fica sereno quando se une outra vez com sua companheira.
O homem tem dentro de si o Sol da Sabedoria, mas ignora isso e se comporta como se tivesse que viver em uma masmorra escura. A isto se chama “A grande ilusão”. Por isso o professor a quem se confiou a tarefa de iluminar mentes tenras, tem que se conscientizar da luz que existe em seu interior, de modo que possa inspirar os alunos que estão sob seus cuidados.

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