28.4.11

PAZ

Sathya Sai Baba

A Paz está relacionada com a mente subconsciente e suas respostas emocionais. O que chamamos mente nada mais é que o conjunto de sentimentos e pensamentos gerados a partir das respostas emocionais e da intuição. As repostas emocionais brotam em nossa mente como respostas aos estímulos do mundo exterior e a intuição brota em nossa mente quando esta se encontra em paz.

O estado de paz mental é alcançado, quando conseguimos manter o estado interno de equilíbrio.

No entanto, freqüentemente perdemos a nossa paz (o nosso estado interno de equilíbrio), em função da reação emocional aos estímulos que nos chegam do mundo exterior. Isso se dá por não usarmos a nossa força de vontade para controlar os sentimentos e pensamentos que se seguem à resposta emocional, na forma de inúmeros desejos e necessidades artificiais criadas em função do que vemos e ouvimos.

Em busca da sonhada paz, devemos diminuir a agitação interna causada pelas respostas emocionais que estão gravadas na mente subconsciente e, para isso recomenda-se.

·         Reflexionar a cada desejo que brotar na mente, questionando se ele é supérfluo ou necessário, se é útil ou não, se é justo ou não, se tem urgência ou não, se é o mais importante ou não (dar prioridade), se tem os recursos necessários (materiais, tempo, dinheiro) ou não, se é bom só para si ou se também o é para os demais, etc.
·         Buscar desenvolver de modo consciente a auto-aceitação, a autocapacitação, autoconfiança, o autocontrole, a autodisciplina, o auto-respeito, a auto-estima.
·         Procurar manter a atenção e a concentração no momento presente (evitar de modo consciente o “divagar”), para nunca perder o enfoque (sempre ser objetivo).
·         Esforçar-se para ter sempre bom humor, manter a calma e o equilíbrio (ser ponderado), limitando os desejos e encontrando sua satisfação dentro desse limite auto-imposto, procurando ser contente e ter constância, para poder alcançar a equanimidade interior.
·         Desenvolver a compreensão, a paciência e a aceitação dos demais. Agir com dignidade e determinação, mas com desapego, sempre com humildade, otimismo e disciplina social.
·         Alimentar sempre a esperança, buscando a felicidade e a fortaleza interiores, procurando no silêncio interior a verdadeira tranqüilidade. 

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